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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Gênero Ficção/Fantasia e Literatura Brasileira PARA ADOLESCENTES!

Engraçado que estes dias passeando pelo skoob, uma rede social com temática literária, encontrei uma pessoa que gostava de fazer criticas bem duras contra os livros do gênero ficção/fantasia, e logo de cara me lembrei de um grande número de pessoas que passaram pela minha vida e discriminavam este gênero. Pessoas que usam argumentos como "sub-literatura", "não agrega nenhuma cultura aos leitores" e coisas do tipo, provavelmente nunca tiveram a graça de ler uma boa fábula quando criança e se encantarem com os personagens e envolvimento com a história e se tiveram, não devem se lembrar mais, no entanto além da beleza da fantasia em muitos livros fantásticos estão mascaradas críticas sociopolíticas. Este gênero tão fabuloso é rejeitado por uma multidão que ainda não largou o preconceito contra a magia que os livros fantásticos passam, de maior parte adultos, que precisam urgentemente reencontrar as crianças que tem dentro deles. Talvez devêssemos criar uma campanha do tipo "Adultos, leiam Harry Potter ou qualquer coisa do tipo!". É claro que a sempre exceções, conheço vários adultos que lêem literatura fantástica e a apreciam do devido modo, a esses eu só posso desejar os parabéns!
E agora, antes que qualquer pessoa resolva falar que fantasia não proporciona nenhuma cultura ou conhecimento, é porque realmente nunca deve ter parado pra pensar nas mensagens e críticas que este tipo de livro pode trazer, porque as mensagens não precisam ser jogadas direto na cara para ser virar conhecimento, os melhores sábios sempre falaram em parábolas!

Dando uma mudada do assunto anterior, vale sempre lembrar que o gênero tão apreciado pelos jovens do qual acabei de falar agora esta ganhando força entre os escritores brasileiros, e, leitores do Apologias, vocês não sabem o mar de coisas boas que da para se encontrar hoje em dia, só eu já estou com sete ótimos livros em mãos, todos nacionais e de meu maior gosto, acho que todos devíamos dar uma chance para esta literatura que está florescendo, porque a qualidade é exorbitante e talvez se muito da cultura se perdia nas traduções dos livros de fantasia, agora temos a história direto da fonte como foi escrita, sem tirar nem por! Falo isso também porque um dia quero ser escritor de literatura fantástica e se as portas não tiverem abertas e o público não der uma chance para ela provavelmente será um caminho mais difícil a se trilhar.

Foto tirada na feira do livro de Porto Alegre, sessão de autógrafos com três escritores de literatura fantástica brasileira (do fundo para a frente: Eduardo Spohr, Raphael Draccon e Leonel Caldela). Eu sou a pessoa mais a esquerda da foto, vestindo uma flanela bege/amarela/marrom.

Aqui vai a listagem de livros brasileiros que estou em mãos e que recomendo a todos que leiam:
A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr
Dragões de Éter - Raphael Draccon (série com 3 livros)
Neerack, O segredo de Kalina - Allysson de Matos
Crônicas dos Senhores de Castelo, O Poder Verdadeiro - G. Brasman e G. Norris
Filhos de Galagah - Leandro Reis

Espero que busquem desfrutar desta literatura que é nossa.

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E aqui vai a música do post, dessa vez com uma ótima banda brasileira. Vital e sua moto - Os Paralamas do Sucesso [Herbert Vianna]

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Auto estima e brincadeiras de designer.

Ta aí, mais um problema da adolescência que me incomoda e deve incomodar a mais milhões de tantos por ai, e pode até parecer absurdo mas são milhões e milhões de nós por ai, e pelo menos alguns poucos milhões devem ter uma auto estima baixa como eu ( e agora você que lê o blog deve estar achando que eu sou um garoto muito problemático, mas eu digo que a maioria dos meus problemas estão na minha cabeça e não são sérios realmente, e talvez escrever sobre eles ajude a tirá-los da minha cabeça e talvez, só talvez, ajude alguém que os tenha de fato ). Eu tenho problemas pra apreciar meu próprio trabalho, e as vezes por isso eu procuro uma aceitação maior dele pelas pessoas do que é realmente necessário, mas acho que não me cabe julgar se sou realmente bom no que faço, por que o que eu faço eu faço por prazer e se as pessoas gostam é porque realmente deve ter alguma qualidade... Nunca considerei esse blog bom, ou os textos que tem nele bem escritos, mas conheço gente que acha, e talvez não sejam tão ruins mesmo, na verdade eu gosto bastante de alguns e acho que agora eu devia admitir que estou escrevendo muito melhor do que escrevia ano passado, quando comecei essa brincadeira de virar blogueiro. Mas além de tentar escrever, eu desenho, crio logos e pratico violão e baixo, e você deve achar que eu acho que não faço nada disso bem, e pra falar a verdade eu até já achei antes de conhecer pessoas que fazem isso melhor, mas eu agora aprendi que não devo me subestimar e talvez acreditar que tenho certo talento pra essas coisas e continuar treinando e dando o melhor de mim em cada uma delas.
Ontem mesmo eu resolvi brincar de designer, e criei um logo novo para este blog e para o blog http://culturanoporao.wordpress.com que recomendo que vocês olhem, porque possui muita qualidade mesmo, e não digo isso só por serem meus amigos que escrevem. Resolvi então fazer neste post uma retrospectiva dos logos do Apologias e mostra alguns trabalhos meus, espero que apreciem.

Logo Apologias nº 1:
Logo Apologias nº 2:
Logo Apologias nº 3:
Logo Apologias nº 4 (Atual):
Outros trabalhos.
Logo Cultura no Porão:

Por favor, se puderem comentar eu ficaria muito agradecido, mesmo, porque qualquer opinião e crítica sobre meu trabalho é sempre muito bem vinda, até para eu melhorar. Se quiserem digam qual logo gostaram mais, eu ficarei muito feliz de saber, e se você tiver um blog e quiser que eu faça seu logo é só me contatar pelo e-mail: murilo_oliveira.b@hotmail.com e pedir o logo como você quiser, e se eu tiver habilidade para o tanto terei muito prazer em faze-lo, sem cobrar nada e se não quiser nem precisará creditar em seu blog, é só pelo prazer de aprimorar minhas habilidades mesmo.

Música do post: Grand Designs - Rush [Alex Lifeson, Geddy Lee, Neil Peart]

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Crianças, ficar psicotico faz mal para os rins!

Eu surtei, e no final isso acabou tendo um efeito pior do que só ficar criando conspirações na cabeça. De repente algo novo surge na sua frente, e você não sabe bem o que fazer, pode até achar que sabe, mas não sabe não, não mesmo. Em vez de você tentar esquecer o que está na sua cabeça você continua aficionado por aquilo que está te deixando louco, acho que isso faz parte da loucura, persistir na louco mesmo sabendo que está louco... Eu estava com um pensamento na cabeça, e ele não queria sair da minha cabeça, e agora eu sei o motivo, é porque eu não queria tirar de lá, queria na verdade, mas não fazia nada pra isso acontecer. Acho que esse é uma das coisas em que se ter amigos se torna uma grande vantagem, eles ajudam pra caramba a tirar esses pensamentos ruins da cabeça, eles sabendo que estão fazendo isso ou não, o que importa mesmo é que ajudam, e está ai o mérito da coisa.
No entanto, e sempre tem um no entanto, se você não deixar a loucura de lado você pode acabar tirando a paciência do amigo que estava tentando te ajudar, e não o culpe por estar tentando te ajudar, porque ele pelo menos está fazendo isso, e você, que deveria ser o primeiro a faze-lo não faz nada a respeito.
Descanse, faça algo que você gosta, escreva, desenhe, leia, ouça música, converse com alguém, só não persista nos surtos, provavelmente aquilo que não sai da sua cabeça vai acabar se resolvendo sozinho, sem você precisar mexer um dedo pra isso, ou talvez porque você mexeu um dedo que não sabia que tinha mexido, vai saber...
Talvez este post tenha ficado repetitivo, pois o assunto é quase o mesmo do anterior, mas eu gostaria mais de mostrar com esse, que até quem aconselha acaba não dando atenção para os seus próprios conselhos.

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Obrigado ao Pedro mais uma vez pelas discussões construtivas, talvez os leitores não saibam, mas provavelmente o que mais sairá por aqui mais adiante serão fruto das minhas conversas com o Pedro, e talvez fruto de conversas com outras pessoas, nunca se sabe, acho que começarei a relacionar quem me inspira no final de cada post.

Também vou começar a listar a musica que ouço enquanto escrevo, talvez tenha parte em tudo isso...

Música ouvida durante a escrita do post: The Main Monkey Business - Rush [Alex Lifeson/Geddy Lee/Neil Peart]

domingo, 23 de janeiro de 2011

Da pra entender o coração e a mente de um adolescente?

Não vou usar palavras difíceis nesse post, eu agora, com meus 16 anos de idade, já percebo que pra quem lê esse blog, provavelmente o que está escrito vai muito além do texto realmente, deve tocar em algo mais profundo, algo que nem eu entendo.
Eu sou adolescente, como milhões de pessoas no resto do mundo, que provavelmente enfrentam os mesmos problemas, desfrutam as mesmas alegrias, compartilham as mesmas façanhas e buscam sempre seu melhor, e as vezes podem acabar ocasionando o pior sem querer, mas isso são só detalhes. O que realmente vem me instigando (e espero que está não seja uma palavra difícil pra você, leitor, sendo que ela já o foi para mim há muito tempo atrás) nos últimos tempos, é como essas pequenas façanhas da adolescência, várias, desde o primeiro beijo até as garotas que do nada parecem perceber que você existe, fazem o nosso humor variar tão drasticamente e mexe com a nossa cabeça de um jeito não compreensível, tudo isso no meio de um furacão de perguntas e respostas incompletas, ou as vezes até decepcionantes. E o mais impressionante nisso tudo, e me permitam falar com vocês diretamente, caros leitores (as), é que as vezes deixar as coisas serem levadas por si próprias ao invés de tentar moldar os fatos, podem trazer consequências muito melhores do que as que realmente esperávamos, e talvez ai que esteja a graça de se deixar levar (sem nunca desfocar de seus objetivos) e curtir a vida plenamente, e assim chegar, no que diria meu grande amigo Pedro, no "humor platina", afinal, acho que o que todo adolescente realmente quer é ser feliz, consigo e com seus amigos, e deixar um pouco de lado todos os problemas que essa fase trás consigo. Devanear as vezes é bom.

Com esse post deixo aberta uma nova temporada no Apologias, espero que os meus leitores apreciem os novos rumos do blog, prometo que tentarei ser o mais interessante possível.
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Post escrito ao som de Stairway to Heaven (Led Zeppelin) e no meio das empolgantes conversas com o Pedro Mendes.

"There are two paths you can go by, but in this long run, there's still time to change the road you're on" (Stairway yo Heaven - Led Zeppelin [Jimmy Page/Robert Plant])